quarta-feira, 25 de abril de 2012

Entenda
Que o que se parte
Não se emenda
Que o que foge
Não se finda

Que ao fim da estrada
Há um penhasco
que é uma fenda
Vista de longe,
Numa visão suspensa

Surpresa!
Surpreenda,
Um sentido velho,
Com uma visão que se entenda

Meia culpa,
Meia vida,
Meio sangue,
Que se deu na contenda

Vendo o mundo lá do fundo
De um palco absurdo
Tudo muda na ausência
De tue corpo moribundo