quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pudê pra quê...

Tô cum vontade de nada fazê
Do que fiz, passô sem percebe…
Fazê o quê,
se quem sou eu não serve de sê, ou serví…
Hoje vou pousar sem trem,
Nem onde repouso frear,
Nem onde meu gosto ferir
Daqui pra lá é um salto,
Da vida vá de vagá
De onde querê pula
De onde pudê existir

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A saga segue seguindo
Seguindo em chegar
Lugar algum é lugar?
Ter,
não é alugar
Saber é querer ou estar?
É ter ou comprar?
Comprimido numa capsula
A enxaqueca nunca passa
Passa boi, passa boiada...
E o alívio, vai chegar?

XÊ-GOOOOOOOOLLLLLLLLL!!!

...

Foi contra… :(

Do doido...

O doido pede pedra
A pedra pede a testa
O alvo; acertar
A careca do calvo
O cabelo salvo
A lingua do trapo
O trapo do pobre
O desejo do esnobe
O concreto da palavra
O soldo da lavra
Do destino que escapa
Do não poder viver
Uniforme?
Se conforme!
Universo?
É complexo
Unimedi?
a morte pede
Unesco?
como o bradesco
um real?
falso metal
Unilateral?
como o jornal
No meio do olho amarelo, do gigante verde e singelo, a ordem de progressão... Temer?
Ahhh esse azul inverossímil...
Me enganou mias uma vez

passo de parar

Minha lente de contato imediato
Pede para-brisas, para-lamas e para-choques
Para parar o que para na retina
Descola minha menina
Todo valor da insignia
designação emblemática
hermética matematica
inseriu como mágica
o sentido de seguir
"mantenha-se à direita"
todo sentido suspeita
não ter mapa pra guiar
todo passo de parar
parar pra nunca chegar

Passou de viver...

Queria ver,
Quem quer ficar
na pele do morto pútrido?

Queria ver,
Um samba raro,
de um sentido caro
Do que não se vende tão fácil
Para o que deseja
só por querer

A vida, veja
Não se sustenta tão verdadeira
Aos pés da brincadeira
Descendo torta a ladeira
quase morta de saber...

O olho vai olhar
O olho vai ver
O passo pra perder

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lá...

Aqui no peito só
no instante em que só
significa ser e estar
dentro de onde se esconde
de onde vive o onde
que se pretende
onde nem o todo se estende

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Arremate...


A condição da idéia te compra
Te põe exatamente onde deveria estar
Onde e/ou o quê,
Deveria ser

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dalí de onde eu vi
Nuvens tão cinzas,
anunciando despedidas
Para um outro existir

Dali de onde eu vi
Um sufocar da garganta
De uma sede tanta,
que não tinha água pra suprir

Dalí de onde eu vi
O sentimento dar lugar,
Ao ouro tolo e calar,
Quando outro quer ouvir.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Do outro lado eu olhava
As duas margens do rio
Passado o tempo que esconde
Onde é o tempo que é hoje,
Onde é o tempo que é ontem,
Lavado na correnteza
Despejado nas belezas
Que vão além de horizontes
Cidade vil
Os que por tua superficie pisam
Não imaginam terreno tão hostil
Mastiga tantos
Mastiga prantos
Mastiga gente
E cospe santos

Da falta que sentem
Da falta que fazem
Pouco caso te causa…

Mastiga pobres diabos
Escarra santos na calçada

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Caído Corpo

Caído corpo
é onde olha os olhos
sem esforço
Um igual ao
seu
caído corpo
É onde olha
os olhos
sem esforço

domingo, 3 de julho de 2011

O pássaro Ser...


Pra ser pássaro Ser...
Ver de onde olho esconde,
será
verão
Ser inteiro em formato
Além de onde ver
Vem inteiro saber

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pompéia

Ao abate...

O que bate e me abate
No coração
Acostumado ao desgaste
Farto e um pouco mouco
Surdo de si
Num sentido sem objetivo
Caminhar de um louco

Tudo passa em flashs
O tempo passou
O tempo passou
O tempo passou
E passando continuou
pouco caso fez
Hoje eu tenho 30
Ontem tive 16

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vamos queimar o mundo ao entardecer

Vamos queimar o mundo ao entardecer…
Vamos queimar o mundo ao entardecer…

Não visa a vida vaga de um visa para ter
Não cred o carde no encarte do teu parecer
Foge da pobre esnobe que não viu nem um saber
Saber da vida viva infinita que se viu perder
perto de seu deserto
porto morto de um viver


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Do sentido...

Apontou a ponta do dedo
Onde não ousou ir
Vir, ver, e voltar
Sem viver...
perdendo a oportunidade
de sentir
O verbo,
O verso do inverso,
Que fez o poeta
existir

quinta-feira, 28 de abril de 2011

o ponto entre o palíndromo

O proposito do sentido
Não é a razão
Tudo o que é,
Toma forma
E independe da ação

O saber
Que independe
Da
Razão

domingo, 24 de abril de 2011

Planeta vazio

pousei num planeta
Que era o repouso
de mim mesmo

A esmo gritei a tantos
Para o pouco espanto
não houve eco
planeta vazio

sexta-feira, 25 de março de 2011

Wolverine free Canabis



Tô criando uma sério do Wolverine

sábado, 12 de março de 2011


E tu, ousas ser?

segunda-feira, 7 de março de 2011

O Saber Ser Dor

São os mesmos olhos
Que viram tanto
E verão,
outras vezes mais
A fasce oculta ou exposta
Das vestes brancas e sujas
Do sangue de gente morta
Enganadas por promessas
de verdades tortas

Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*

Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*

São os deuses que pedem sacrifícios,
ou somos nós burros de mais?
Para entender o que não é,
não se toca,
e sempre é algo mais?





*Trexo roubado de Caê

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A "saber" (?) se há existir...

A saber ser;
que tudo que existe é,
simplesmente por existir.
"Foi" só importa, ao que quiser bater a porta ao fugir,
do lar,
Pra só assim
Saber se importa existir

Sem saber...

A brisa velou por mim
Vela ao vento sopra
Vela ao vento que apaga
Sou feito do pó que soprou
Me fez forte, fraco...
Tudo a tanto tempo
Nem sei se deste o intento…
Só sei que vez por outra
Me sopra atá as mágoa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Programação primaria de mim
Me encerra na curva dos tempos
Acumulado nas rugas, nos dentes…
Sou forte, mas não resistente…
Se for urgente meu fim,
Finda sem ser coerente

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Entidades


Este primeiro desenho da coluna, tem uma brincadeirinha subliminar que inseri para os que são bons observadores.
Espero que gostem ;)











Centro

olhe para o centro,
não invento
Verá que é tudo expressão
de um desejo sem fomento

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Lagarto

Primeiro trabalho do ano.
Feliz 2011 a todos!