Tô cum vontade de nada fazê
Do que fiz, passô sem percebe…
Fazê o quê,
se quem sou eu não serve de sê, ou serví…
Hoje vou pousar sem trem,
Nem onde repouso frear,
Nem onde meu gosto ferir
Daqui pra lá é um salto,
Da vida vá de vagá
De onde querê pula
De onde pudê existir
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Do doido...
O doido pede pedra
A pedra pede a testa
O alvo; acertar
A careca do calvo
O cabelo salvo
A lingua do trapo
O trapo do pobre
O desejo do esnobe
O concreto da palavra
O soldo da lavra
Do destino que escapa
Do não poder viver
A pedra pede a testa
O alvo; acertar
A careca do calvo
O cabelo salvo
A lingua do trapo
O trapo do pobre
O desejo do esnobe
O concreto da palavra
O soldo da lavra
Do destino que escapa
Do não poder viver
passo de parar
Minha lente de contato imediato
Pede para-brisas, para-lamas e para-choques
Para parar o que para na retina
Descola minha menina
Todo valor da insignia
designação emblemática
hermética matematica
inseriu como mágica
o sentido de seguir
"mantenha-se à direita"
todo sentido suspeita
não ter mapa pra guiar
todo passo de parar
parar pra nunca chegar
Pede para-brisas, para-lamas e para-choques
Para parar o que para na retina
Descola minha menina
Todo valor da insignia
designação emblemática
hermética matematica
inseriu como mágica
o sentido de seguir
"mantenha-se à direita"
todo sentido suspeita
não ter mapa pra guiar
todo passo de parar
parar pra nunca chegar
Passou de viver...
Queria ver,
Quem quer ficar
na pele do morto pútrido?
Queria ver,
Um samba raro,
de um sentido caro
Do que não se vende tão fácil
Para o que deseja
só por querer
A vida, veja
Não se sustenta tão verdadeira
Aos pés da brincadeira
Descendo torta a ladeira
quase morta de saber...
O olho vai olhar
O olho vai ver
O passo pra perder
Quem quer ficar
na pele do morto pútrido?
Queria ver,
Um samba raro,
de um sentido caro
Do que não se vende tão fácil
Para o que deseja
só por querer
A vida, veja
Não se sustenta tão verdadeira
Aos pés da brincadeira
Descendo torta a ladeira
quase morta de saber...
O olho vai olhar
O olho vai ver
O passo pra perder
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Lá...
Aqui no peito só
no instante em que só
significa ser e estar
dentro de onde se esconde
de onde vive o onde
que se pretende
onde nem o todo se estende
no instante em que só
significa ser e estar
dentro de onde se esconde
de onde vive o onde
que se pretende
onde nem o todo se estende
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Arremate...
Te põe exatamente onde deveria estar
Onde e/ou o quê,
Deveria ser
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Caído Corpo
Caído corpo
é onde olha os olhos
sem esforço
Um igual ao
seu
caído corpo
É onde olha
os olhos
sem esforço
é onde olha os olhos
sem esforço
Um igual ao
seu
caído corpo
É onde olha
os olhos
sem esforço
domingo, 3 de julho de 2011
O pássaro Ser...
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Ao abate...
O que bate e me abate
No coração
Acostumado ao desgaste
Farto e um pouco mouco
Surdo de si
Num sentido sem objetivo
Caminhar de um louco
Tudo passa em flashs
O tempo passou
O tempo passou
O tempo passou
E passando continuou
pouco caso fez
Hoje eu tenho 30
Ontem tive 16
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Vamos queimar o mundo ao entardecer
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Do sentido...
Apontou a ponta do dedo
Onde não ousou ir
Vir, ver, e voltar
Sem viver...
perdendo a oportunidade
de sentir
O verbo,
O verso do inverso,
Que fez o poeta
existir
Onde não ousou ir
Vir, ver, e voltar
Sem viver...
perdendo a oportunidade
de sentir
O verbo,
O verso do inverso,
Que fez o poeta
existir
quinta-feira, 28 de abril de 2011
o ponto entre o palíndromo
O proposito do sentido
Não é a razão
Tudo o que é,
Toma forma
E independe da ação
O saber
Que independe
Da
Razão
Não é a razão
Tudo o que é,
Toma forma
E independe da ação
O saber
Que independe
Da
Razão
domingo, 24 de abril de 2011
Planeta vazio
pousei num planeta
Que era o repouso
de mim mesmo
A esmo gritei a tantos
Para o pouco espanto
não houve eco
planeta vazio
Que era o repouso
de mim mesmo
A esmo gritei a tantos
Para o pouco espanto
não houve eco
planeta vazio
sexta-feira, 25 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
O Saber Ser Dor
São os mesmos olhos
Que viram tanto
E verão,
outras vezes mais
A fasce oculta ou exposta
Das vestes brancas e sujas
Do sangue de gente morta
Enganadas por promessas
de verdades tortas
Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*
Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*
São os deuses que pedem sacrifícios,
ou somos nós burros de mais?
Para entender o que não é,
não se toca,
e sempre é algo mais?
*Trexo roubado de Caê
Que viram tanto
E verão,
outras vezes mais
A fasce oculta ou exposta
Das vestes brancas e sujas
Do sangue de gente morta
Enganadas por promessas
de verdades tortas
Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*
Mora na filosofia…
Rimar amor com dor…*
São os deuses que pedem sacrifícios,
ou somos nós burros de mais?
Para entender o que não é,
não se toca,
e sempre é algo mais?
*Trexo roubado de Caê
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A "saber" (?) se há existir...
A saber ser;
que tudo que existe é,
simplesmente por existir.
"Foi" só importa, ao que quiser bater a porta ao fugir,
do lar,
Pra só assim
Saber se importa existir
que tudo que existe é,
simplesmente por existir.
"Foi" só importa, ao que quiser bater a porta ao fugir,
do lar,
Pra só assim
Saber se importa existir
Sem saber...
A brisa velou por mim
Vela ao vento sopra
Vela ao vento que apaga
Sou feito do pó que soprou
Me fez forte, fraco...
Tudo a tanto tempo
Nem sei se deste o intento…
Só sei que vez por outra
Me sopra atá as mágoa
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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